Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Garcia, Claudia |
Orientador(a): |
Moll, Jaqueline |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/17716
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Resumo: |
O presente estudo tem por objetivo discutir as possibilidades das relações contratuais entre professores e alunos da periferia urbana, a partir do diálogo entre as experiências da autora e de uma investigação de caráter etnográfico realizada em uma escola municipal de Porto Alegre, a escola Restinga. A temática deste trabalho se direciona para o contrato pedagógico, entendido como pacto entre professores e alunos visando à "mobilização para o saber", conceito do pesquisador Bernard Charlot (2000). Através de diferentes dimensões do convívio institucional em sala de aula e na escola, funda-se o estabelecimento de regras, expectativas, permissões e sanções que envolvem não só as normas disciplinares, como também, as práticas pedagógicas. A relação com o saber dos alunos foi considerada abordando alguns aspectos de sua experiência extra-escolar, como a vida no bairro e sua opinião sobre a escola. Na análise das interações em sala de aula e de documentos da escola, foi identificado que as práticas que envolvem a negociação sem a deserção da autoridade do professor, que mantém a racionalidade na construção das regras, a reciprocidade nas sanções e a significação sobre os saberes, mostram-se mais facilitadoras do contrato pedagógico. |