A comunicação afetiva no cinema de Ingmar Bergman

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Cunha, João Fabricio Flores da
Orientador(a): Silva, Alexandre Rocha da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/134836
Resumo: Esta dissertação se propõe a investigar a comunicação a partir da obra cinematográfica do diretor sueco Ingmar Bergman (1918-2007). Em oposição a uma ideia corrente na literatura sobre esse cineasta, a de que seus filmes seriam uma expressão da incomunicabilidade, buscamos caracterizar a partir deles uma comunicação de caráter afetivo, que está relacionada ao uso por parte do diretor do rosto em primeiro plano. Nossa fundamentação teórica tem como centro os conceitos de imagem-afecção, de Gilles Deleuze (1985; 2011), e de rostidade, de Deleuze e Félix Guattari (2012). Realizamos nossas análises com base em 16 filmes de Bergman, a partir de um procedimento de desmonte e arranjo, que deram a ver o que compreendemos como figuras da comunicação afetiva em Bergman: mãos, relógios, óculos, máscaras, espelhos, estátuas e multidão. As análises permitiram identificar os parâmetros dessa comunicação afetiva.