Desenvolvimento de modelo matemático para estimativa de custos de coleta de resíduos sólidos domiciliares em pequenos municípios do Rio Grande do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Oliveira, Lucas Fiegenbaum de
Orientador(a): Silva, Salatiel Wohlmuth da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/238393
Resumo: Os municípios brasileiros, especialmente os de pequeno porte, apresentam uma histórica dificuldade, seja para realizar o correto manejo dos resíduos sólidos, seja para poder cobrar por isso. Com a publicação da Lei 12.305/10, os serviços de gestão dos resíduos sólidos devem ser pensados de forma integrada, e a sustentabilidade financeira e a cobrança pelos serviços ganharam amparo legal. Esse trabalho traz como foco os pequenos municípios, dado que são esses os que apresentam, segundo dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), a maior dificuldade para cobrir os seus custos com a prestação de serviço de manejo dos resíduos sólidos. Assim, buscou-se determinar, para os municípios participantes do convênio UFRGS-FUNASA, mais municípios participantes do consórcio CIGRES, por análise estatística e regressão linear múltipla, um modelo matemático para cada tipo de prestação de serviço de gerenciamento de resíduos sólidos, referente ao custo de coleta desses municípios. Assim, considerando o SNIS como base de dados, foi possível encontrar um modelo de custo de coleta para municípios em que a prestação é feita pela administração direta terceirizando o serviço, considerando a distância até o local de disposição. Para municípios que a realizam por consórcio intermunicipal, o modelo leva em consideração, além da distância de disposição final, a geração per capita de resíduos sólidos municipais. Por fim, com essa metodologia, devido a poucos municípios adotarem esse modelo de prestação de serviço e os dados desses municípios apresentarem uma dispersão muito grande, não foi possível chegar a um modelo para municípios cuja responsabilidade pelo serviço é exclusiva da administração direta municipal.