Estratégias de comunicação e desenvolvimento de produtos lácteos funcionais : estudos de caso em pequenas e médias agroindústrias na região sul do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Lima, Mateus Silva de
Orientador(a): Revillion, Jean Philippe Palma
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/10040
Resumo: Esta pesquisa buscou compreender, de forma sistêmica, como as Pequenas e Médias Empresas (PME´s) desenvolvem novos produtos e implementam as estratégias de comunicação, no que se refere aos alimentos lácteos funcionais. Complementarmente, foram analisadas as possíveis restrições e os estímulos gerados pela legislação, nas inovações dessas empresas. Focou-se em unidades da Região Sul do Brasil, devido à representatividade local da cadeia do leite, à recente inserção de grandes empresas e ao perfil diferenciado dos consumidores nessa região. O método de pesquisa foi o de estudos multicaso, triangulando informações obtidas dos colaboradores das organizações, de especialistas externos, de agentes de regulação e de um órgão de defesa do consumidor. Como principais resultados, observou-se que a concorrência – geralmente Empresas Multinacionais (EMN´s) – é a principal fonte para as inovações das PME´s estudadas. Essa é uma estratégia tradicionalmente menos sujeita a riscos e que requer menores investimentos em comunicação. Porém, devido às particularidades do mercado de alimentos funcionais e às limitações competitivas das empresas de menor porte, ofertar produtos com certo grau de diferenciação da concorrência pode ser fundamental para garantir sua sobrevivência nesse mercado. Esse comportamento prioritariamente seguidor, contudo, parece ser decorrente da não-utilização de ferramentas gerenciais eficientes, da ausência de parcerias com centros nacionais de pesquisa, do baixo conhecimento do mercado consumidor e do foco excessivo em controles e certificações de qualidade. Esse “círculo vicioso” também sofre influência da burocracia e dos custos para registrar produtos/ingredientes inovadores, embora seja reconhecida a necessidade de uma legislação específica, de modo a garantir a sustentabilidade desse mercado.