Deíticos e anáforas pronominais em diálogos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1993
Autor(a) principal: Freitas, Sergio Antonio Andrade de
Orientador(a): Vicari, Rosa Maria
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/25178
Resumo: A proposta deste trabalho é implementar um conjunto de elementos do diálogo a decorrer entre dois agentes humanos. As anáforas pronominais e certos pronomes déiticos (eu, você, sua, seu, meu, minha), que eventualmente surgirem durante o diálogo, são resolvidas. Basicamente, este trabalho está dividido em quatro partes: 1. Estudo introdutório da Discourse Representation Theory (DRT) [KAM88, KAM90]. A DRT é um formalismo para a representação do discurso que utiliza modelos na avaliação semântica das estruturas representacionais. Neste estudo são considerados somente os aspectos representacionais, dando enfoque à representação de sentenças simples. 2. Um estudo baseado em [HIR81, CAR87] sobre: tipos de ambigüidades, o que são anáforas, tipos de anáforas etc, visa fornecer ao leitor um conhecimento mínimo sobre o aspecto lingüístico do tratamento das anáforas. Dentro do estudo realizado sobre anáforas destacam-se os seguintes tipos: coespecificação pessoal e colocação em coesão léxica, que são os tipos previstos na implementação. Estes dois tipos de anáforas são enquadrados nos seguintes grupos: coespecificação pessoal no grupo das anáforas pronominais e colocação em coesão léxica no grupo das anáforas nominais. 3. Considerando que a DRT somente representa o discurso, sem contudo resolver as anafóras que surgem no discurso, incorporou-se a Teoria do Foco [SID79, COR92] como ferramenta para a resolução das anáforas pronominais. A Teoria do Foco trabalha com as informações temáticas das sentenças, de maneira a reduzir o universo dos possíveis antecedentes para uma anáfora e prover um conjunto de regras que permita um caminhamento inteligente, dentro deste universo. O algoritmo de focalização aqui utilizado e o proposto por Sophie Cormack [COR92], que foi por sua vez baseado no algoritmo original de Candace Sidner [SID79]. 4. E por último a implementação, que foi realizada em C-Prolog [PER87], onde as principais funções são: (a) Um gerador de DRSs. (b) Algoritmo de focalização. (c) Integração do algoritmo de focalização e do gerador de DRSs. Descrevendo de maneira geral o funcionamento da implementação: as falas (conjunto de sentenças) de cada interlocutor são lidas através do teclado, as sentenças de cada fala são analisadas individualmente pelo analisador sintático, que gera uma árvore de derivação sintática. A árvore gerada é então repassada ao gerador de DRSs, que irá reduzi-la a referentes e condições. Eventualmente, se surgirem anáforas pronominais, é chamado o algoritmo de focalização. Caso surjam pronomes deíticos a resolução é realizada pelo gerador de DRSs.