Associação entre igg para Chlamydia trachomatis e alteração tubária em pacientes inférteis

• Ano de defesa: 2023
• Autor(a) principal: Wolf, Nicole Cerqueira
• Orientador(a): Passos, Eduardo Pandolfi
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Palavras-chave em Português: Infertilidade; Chlamydia trachomatis; Tubas uterinas; Doença inflamatória pélvica; Técnicas de reprodução assistida; Doenças das tubas uterinas
• Palavras-chave em Inglês: Infertility; Chlamydia trachomatis; Tubal alteration; Pelvic inflammatory disease; Assisted reproduction techniques
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/276541

A infertilidade é um problema de saúde pública que afeta milhares de casais em idade reprodutiva em todo o mundo. Definida pela incapacidade de obter gestação após 12 meses ou mais de tentativas sem o uso de métodos contraceptivos, a infertilidade também pode estar relacionada com outros fatores, como as infecções sexualmente transmissíveis, alterações tubárias e doença inflamatória pélvica. Além de que a capacidade de reprodução pode estar afetada em um ou ambos os parceiros. Há muitos casos de infertilidade que são causados pelas infecções sexualmente transmissíveis, como a Chlamydia trachomatis. A ausência de tratamento pode ocasionar diversas complicações, como as alterações tubárias, impossibilitando a gravidez. A infecção pela Chlamydia trachomatis quando não tratada pode desencadear outras complicações e consequências que dificultam ainda mais o processo de fertilização, como a inflamação dos órgãos sexuais que afeta o útero, as tubas uterinas e os ovários. As alterações tubárias ocasionadas pela infecção não tratada são: inflamação, dilatação e aderência, todos esses fatores dificultam a fertilização. Sendo assim, avaliar se há uma associação entre a Chlamydia trachomatis, as alterações tubárias e a doença inflamatória pélvica são de extrema importância para realizar os tratamentos mais adequados e solucionar as questões da infertilidade. Desta forma, o objetivo deste trabalho é analisar a associação entre IgG positivo para Chlamydia trachomatis e presença de alteração tubária.