Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1995 |
Autor(a) principal: |
Tomasella, Javier |
Orientador(a): |
Clarke, Robin Thomas |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/222729
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Resumo: |
Apresenta-se um modelo, baseado na equação de balanço, que permite estimar armazenamento de água no solo a partir da precipitação. A utilização de técnicas estocásticas neste modelo permite prever variações espaciais de armazenamento devido à variação das propriedades hidráulicas do solos. A metodologia foi validada em seis locais experimentais da Amazônia, para dois tipos de cobertura de solo (floresta e pastagem) e diferentes tipos de solo, mostrando-se adequada em 5 dos 6 locais testados. A segunda parte do trabalho apresentou uma metodologia para estender séries de armazenamento de água no solo a outros locais de Amazônia a partir de informação granulométrica. Determinaram-se regressões para porosidade, umidade volumétrica às tensões de 1/3 atm (-344 cm) e 15 atm (-15500 cm) e condutividade hidráulica em função da granulometria. Estimaram-se as séries de armazenamento de água no solo nos 2 m superiores do perfil em diferentes locais da Amazônia Brasileira, para o período 1980-1985 para dois tipos de cenários: cobertura total da região por pastagens; e cobertura total por florestas. O estudo de armazenamento de água no solo na região para o período 1980-1985 revelou variações espaciais e interanuais significativas. Em média, o ano de 1983 foi o de menor armazenamento; e 1984 o mais úmido do período 1980-1985. A semana de 12/09/1983 a 19/09/1983 apresentou os menores armazenamentos nos dois primeiros metros para os cenários de pastagem e floresta. O armazenamento de água no solo na parte superior do perfil é, em geral, menor nas regiões sul e leste de Amazônia. A comparação dos cenários de ocupação da região por pastagem e floresta mostrou que a extração de água nos 2 primeiros metros do solo é maior na floresta nas regiões de maior pluviosidade, ocorrendo o contrário nas áreas com estação seca mais pronunciada. As conclusões do trabalho sobre impacto do desmatamento são preliminares e devem ser consideradas apenas uma--primeira aproximação do processo e indicativas das tendências das mudanças. |