Liberação, nutrição de plantas e lixiviação de potássio de fertilizante revestido

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Bley, Henrique
Orientador(a): Gianello, Clesio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/130776
Resumo: O aumento do consumo de alimentos e a limitação de área para exploração agrícola requer maior eficiência dos insumos aplicados na nutrição vegetal. Os fertilizantes de liberação lenta ou controlada são uma alternativa para sincronizar a disponibilidade do nutriente com a demanda das plantas e reduzir as perdas para o ambiente. O objetivo do presente estudo foi avaliar a eficácia de um fertilizante potássico revestido com polímeros em comparação ao cloreto de potássio (KCl) convencional sob três aspectos: tempo necessário para liberação do nutriente, redução de perdas por lixiviação e nutrição de plantas. Os produtos foram incubados no solo em condições controladas de temperatura (25 °C) e umidade (0,2 g g-1). O cultivo de plantas de milho em casa-devegetação foi realizado em vasos com solo de textura franco arenosa ou argilosa. O teor inicial de K nos solos era 13 mg dm-3 e 85 mg dm-3, respectivamente. As doses de K aplicadas nos tratamentos foram 0, 18, 36 e 54 mg dm-3. Os vasos foram irrigados com o equivalente a 210 mm de chuva ao longo de 34 dias. O líquido percolado dos vasos foi coletado para determinação do K lixiviado. As plantas foram cortadas após 30 dias da semeadura para quantificar a massa de matéria seca (MS) e o seu teor de K. No estudo de incubação a liberação de K do fertilizante revestido foi de 32 % e 42 % nos períodos de 72 e 154 dias de incubação, respectivamente. Os dados foram ajustados por uma função linear que estimou o prazo de 315 dias necessários para liberação de 75 % do nutriente. No estudo em casa de vegetação a tecnologia de revestimento foi eficaz em preservar o K da perda por lixiviação em solos de textura franco arenosa, no entanto, somente a dose de 54 mg dm-3 promoveu produção de MS equivalente ao KCl convencional. O uso de fertilizante potássico revestido pode não atender a necessidade de K na fase inicial de desenvolvimento da cultura do milho e, por isso, comprometer o rendimento final.