Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Morando, André |
Orientador(a): |
Loguercio, Rochele de Quadros |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/148602
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Resumo: |
Historicamente o conhecimento científico produz uma maneira de pensar a diferença sexual, muito embora, deva-se levar em conta que é a bagagem do gênero e não a ciência que define o sexo. Sendo assim, não há como pensar corpos e identidades de maneira universal, no entanto, há formas quase que totalizantes de interpretação das distinções do que é ser masculino ou feminino nas sociedades ocidentais. Para além da universalização da diferença sexual, a ciência do sexo produz saberes e autoriza atores a multiplicá-los como verdades. O docente de biologia está em um lugar de poder que o autoriza a falar do corpo, do sexo, e da sexualidade o que o possibilita a multiplicar os discursos da diferença no corpo. O presente estudo, tem dentre seus objetivos, conhecer os modos pelos quais os discursos a respeito das diferenças entre corpos-homem e corpos-mulher, advindos de diversos campos do saber, se encontram e tomam fôlego nos territórios da biologia. Nessa dissertação, buscamos expandir as dobras do pensamento quanto à construção das verdades científicas, bem como olhar os entremeios da história da biologia e dos processos de naturalização das condutas do corpo biológico. O estudo de abordagem qualitativa está alicerçado nos estudos culturais e nos estudos de gênero com inspiração na perspectiva foucaultiana, busca conhecer como o saber científico, produzido nas ciências biológicas, é articulado na cultura e auxilia na produção de um sexo e um sujeito oposto, cujo destino está supostamente ligado à anatomia. Por meio das pesquisas em referenciais bibliográficos, construímos um cenário que nos possibilitou reconhecer os discursos eternos da diferença, bem como, sua validação como verdade na biologia, através de seus métodos e técnicas. Na contemporaneidade, a biologia continua produzindo discursos capazes de posicionar sujeitos a partir das marcas do corpo, tal como foi visto na análise do discurso do professor youtuber, pois assim como as ciências não são neutras, as pedagogias também não são. A partir do discurso do docente, reconhecemos a naturalização das demandas sociais no corpo biológico da mulher a qual tem sua matriz biológica constantemente transformada em produto da ação humana. |