Deep crustal hot zones : estudo de caso em plúton máfico ao sul da província Borborema

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Rosa, Lauro Roberto de Jesus
Orientador(a): Remus, Marcus Vinicius Dorneles
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/268276
Resumo: Essa pesquisa discute as condições de cristalização do plúton Capela, localizado no sul da Província Borborema, Nordeste Brasileiro e propõe que sua origem está relacionada a processos de fusão em zonas crustais profundas e quentes (Deep Crustal Hot Zones –DCHZ). Diversos parâmetros estudados encaixam neste modelo: largo espectro composicional do plúton, variando de ácido a básico, mineralogia primária hidratada (clinozoisita, muscovita, biotita e anfibólio) e condições de cristalização em pressão relativamente elevada, consistente com crosta profunda. Os estudos realizados consistiram de petrografia com auxilio de microscópio ótico trinocular e MEV, química mineral utilizando microssonda eletrônica e geoquímica de elementos maiores menores e traços através de Fluorescencia de Raio X e ICP-MS. Estudos de geotermobarometria no par anfibólioplagioclásio e Al-in hornblenda demonstram temperatura de cristalização entre 740 °C e 770 °C e pressão de aproximadamente 8 kbar, coerente com estudos anteriores. A existência de epidoto primário ficou comprovado pela presença de textura magmática, consistente com a composição química medida e calculada da molécula de pistacita para a clinozoisita com valor de 18 a 25 %Ps. Diante dos resultados obtidos neste trabalho e estudos prévios de novos entendimentos acerca de alimentação de câmaras magmáticas e consequente formação de corpos intrusivos, foi possível sugerir a hipótese da fusão em zonas crustais profundas e quentes - DCHZ para formação do plúton.