Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Cantarelli, Karen Jeanne |
Orientador(a): |
Pedro, Eva Néri Rubim |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Palavras-chave em Espanhol: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/97664
|
Resumo: |
A ocorrência de uma queimadura em qualquer fase do ciclo vital pode provocar inúmeras mudanças comportamentais nos indivíduos, acarretando danos psicossociais que dificultam ainda mais o processo de reabilitação. Desta forma, considera-se imprescindível compreender o impacto da queimadura para uma criança ou adolescente, considerando os sistemas que circundam seu desenvolvimento. Diante disto, o estudo teve como objetivo conhecer as vivências de crianças e adolescentes vítimas de queimaduras. Para isso, realizou-se um Estudo de Caso, de abordagem qualitativa e transversal, com crianças em idade escolar (seis a 12 anos) e adolescentes (12 a 18 anos) que receberam tratamento em regime de internação em um Centro de Queimados de um Hospital Público de Porto Alegre/RS. Foi realizado no período entre abril e dezembro de 2013. Participaram do estudo duas crianças (nove e dez anos), três adolescentes (13, 14 e 15 anos) e duas mães, apenas como colaboradoras. Utilizou- se para a coleta das informações a entrevista semiestruturada que foram submetidas a análise temática de conteúdo. O estudo foi submetido ao Comitê de Ética da referida instituição e foi aprovado sob número 226.678. Os resultados evidenciaram três categorias: “Eu não gosto de como tô”: mudanças decorrentes da queimadura, “A minha família e meus amigos me ajudaram bastante para eu ficar bem”: apoio social e “Quero terminar o colégio e trabalhar”: expectativas para o futuro. As considerações na finalização do estudo apontaram que: os participantes vivenciaram situações de constrangimento após a alta hospitalar em decorrência do trauma e suas implicações físicas; apresentaram mudanças na forma de vestir- se, no comportamento, na sociabilidade assim como ainda permanecem com dificuldades psicossociais. O apoio social oferecido pela família e amigos constituiu-se na principal condição identificada para a promoção do enfrentamento da queimadura. Quanto às expectativas para o futuro, as crianças e os adolescentes expõem desejo de concluir o ensino médio e trabalhar. Enfatiza-se que o profissional de saúde, em especial o enfermeiro, deve oferecer ao indivíduo e a sua família alternativas que contribuam para a promoção da autoconfiança além da importância de suporte interdisciplinar e interinstitucional para superação das dificuldades decorrentes das limitações físicas e psicológicas que podem surgir após a ocorrência de uma queimadura. |