Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Taciana Rodrigues de |
Orientador(a): |
Schneider, Ivo Andre Homrich |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/213492
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Resumo: |
O lançamento de efluentes feito de forma inadequada pode provocar impactos adversos, dentre os quais a contaminação dos solos e cursos hídricos. A lavagem de veículos é considerada uma atividade com potencial poluidor em decorrência do efluente gerado que pode conter óleos, graxas, sólidos suspensos, matéria orgânica, surfactantes e outros. No âmbito do Exército, a atividade de lavagem de veículos é uma prática comum a quase todos os aquartelamentos. Existem diversas normativas internas que orientam os cuidados ambientais a serem adotados nas rampas de lavagem. No entanto, as Organizações Militares (OM) do Estado do Rio Grande do Sul possuem instalações antigas, geralmente com mais de 50 anos, demandando grande quantidade de obras e serviços de engenharia para as quais se faz necessário o estabelecimento de prioridades. Assim, neste trabalho, as seguintes atividades foram realizadas: (a) aplicação de um questionário às OM com rampas de lavagens do Estado do Rio Grande do Sul para avaliar a situação ambiental das rampas de lavagens nas OM do Estado do Rio Grande do Sul; (b) realização de coletas do efluente bruto e tratado de rampas de lavagens de alguns quartéis selecionados aleatoriamente; e (c) aplicação da metodologia GUT (Gravidade, Urgência, Tendência) para a priorização dos quartéis para a adequação ambiental das rampas de lavagens. A partir do questionário, verificou-se 60% das 70 OM do Estado possuem Sistemas de Separação Água Óleo (SAO), que é o sistema de tratamento exigido em norma para esse tipo de atividade. Uma série de outros detalhes e condutas também foi elencada, como o número de rampas, tipos de veículos, tamanho dos veículos, frequência de lavagens, estado de conservação das rampas, origem da água, destinação do efluente, frequência de análises para o monitoramento e destinação do lodo. As análises físico-químicas, realizadas no fluxo de entrada e saída nos sistemas de SAO de 6 OM, indicaram que destas, 3 OM apresentaram efluente com parâmetros de descarte acima do permitido pelas Resoluções CONAMA nº 430/2011 e CONSEMA nº 355/2017. A aplicação dos resultados do questionário na matriz de priorização GUT permitiu elencar, em grau de prioridade, da mais crítica para a menos crítica, as OM que possuem alguma demanda de adequação da rampa de lavagem. |