Fauna atropelada : estimativas de mortalidade e identificação de zonas de agregação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Teixeira, Fernanda Zimmermann
Orientador(a): Kindel, Andreas
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/49270
Resumo: O atropelamento de animais silvestres é considerado como o principal fator antrópico responsável diretamente pela mortalidade de vertebrados terrestres em escala global. Estimativas de mortalidade são fundamentais para avaliar o impacto de rodovias, mas para reduzir o seu viés a remoção de carcaças e a eficiência dos observadores devem ser consideradas. Medidas mitigadoras têm sido implementadas para reduzir a mortalidade da fauna e ampliar a conectividade da paisagem, mas um fator determinante para a sua efetividade é a sua correta localização. Com o objetivo de qualificar o planejamento de medidas mitigadoras, neste trabalho procuramos responder a quatro perguntas: 1) há diferença na remoção e detectabilidade de carcaças entre diferentes grupos taxonômicos? 2) qual a influência da remoção e detectabilidade de carcaças sobre as estimativas de magnitude de mortalidade? 3) a mortalidade se distribui de forma agregada ao longo da rodovia? e 4) a distribuição espacial de atropelamentos de diferentes grupos taxonômicos é similar? Nossos resultados apontam diferenças na taxa de remoção e na detectabilidade de carcaças entre os grupos, além de demonstrar que, ao desconsiderar esses fatores, a magnitude de atropelamentos é subestimada. Ademais, nossos resultados indicam que a distribuição espacial de atropelamentos de mamíferos pode ser utilizada como indicadora da ocorrência de atropelamentos de outros grupos taxonômicos apenas em escalas menos refinadas, exigindo o planejamento de medidas mitigadoras mais amplas. Os resultados aqui apresentados devem ser considerados no monitoramento de animais atropelados e no planejamento de medidas mitigadoras do impacto de rodovias.