Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Monguilhott, Michele |
Orientador(a): |
Saldanha, Dejanira Luderitz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/14884
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Resumo: |
O desenvolvimento de novos aglomerados urbanos bem como a necessidade de escoamento da produção de bens e a maior circulação de pessoas exige a intervenção do homem em espaços antes não habitados ou preservados da interferência humana. Fatores ligados à infra-estrutura e ao meio ambiente destacam os impactos decorrentes de obras rodoviárias e esses impactos são constantemente estudados. Estas obras de infra-estrutura têm efeito direto sobre os ecossistemas, e a legislação ambiental busca minimizar os efeitos causados pelas obras de infra-estrutura através da obrigatoriedade de Estudos de Impacto Ambiental (EIA). Inserida no bioma Mata Atlântica, a RS/486 provoca, além do impacto visual na paisagem, uma forte fragmentação deste bioma. A retirada da vegetação no entorno da rodovia pode facilitar a ocorrência de desastres naturais relacionados com a geomorfologia, o intemperismo, a erosão e a acomodação do solo. Com o objetivo de mapear essas áreas vulneráveis e suscetíveis a movimentos de massa na Bacia Hidrográfica do Rio Três Forquilhas, optou-se, para a rodovia RS/486, pela elaboração de mapas de vulnerabilidade ambiental que vêm sendo usados desde a década de 70 e que são uma importante ferramenta para eleição de ambientes mais frágeis e, portanto, com maior necessidade de proteção. Com o uso de geoprocessamento e sensoriamento remoto com o auxílio de programas específicos, foram analisadas as variáveis como o uso do solo, geomorfologia, geologia, Modelo Digital de Elevação/MDE, declividade e índices de vegetação NDVI, aplicando-se o método de análise hierárquica de apoio à decisão conhecido como AHP (Analytic Hierarchy Process). Os mapas resultantes, denominados de mapas de vulnerabilidade ou suscetibilidade, atendem ao propósito de definir áreas prioritárias para a atuação da Defesa Civil do Estado. Esta metodologia objetiva contribuir com o uso de informações georreferenciadas para o monitoramento destas áreas. |