Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Broch, Brenda |
Orientador(a): |
Hugo, Fernando Neves |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/275801
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Resumo: |
O consumo de alimentos ultraprocessados está associado ao desenvolvimento de doenças crônicas, incluindo as doenças bucais. Embora a perda dentária interfira na escolha de alimentos e na capacidade de mastigação, a relação entre a saúde bucal e o consumo de alimentos ultraprocessados é desconhecida. O objetivo deste estudo foi avaliar a relação da perda dentária e a reabilitação bucal com o consumo de alimentos ultraprocessados em idosos. Foi realizada uma análise transversal dos dados de 4.125 idosos (≥60 anos) que participaram do National Health and Nutrition Survey (NHANES) 2011-2016. Os dados de saúde bucal foram obtidos por meio de exame bucal e os participantes foram categorizados de acordo com o número de pares de dentes em oclusão e tipo de reabilitação protética. Os dados dietéticos foram coletados através de dois recordatórios de 24 horas, e os alimentos foram categorizados de acordo com a classificação NOVA. A associação entre o consumo de alimentos ultraprocessados e as condições bucais foi obtida por meio de regressões lineares múltiplas. Apresentar de 0 a 7 pares de dentes em oclusão (3,6%, IC 95%: 1,6 a 5,5), foi associado a maior consumo de alimentos ultraprocessados e menor consumo de alimentos in natura/minimamente processados (-3.5%, IC 95%: -5,2 a -1.9) quando comparados a ter 12 ou mais pares oclusais. Perda dentária não reabilitada (5,5%, IC 95%: 3,7 a 7,2) ou uso de prótese total removível (7,7%, IC 95%: 5,6 a 9,8) foi associado a maior consumo de alimentos ultraprocessados, 5.5% (IC 95%: 3.7 a 7.2) e 7.7% (IC 95%: 5.6 a 9.8) respectivamente, e menor consumo de alimentos in natura/minimamente processados quando comparados a ausência de perdas dentárias, -2.7% (IC 95%: -4.5 a -0.8) e -4.6% (IC 95%: -6.5 a -2.8) respectivamente. A associação permaneceu mesmo após o ajuste para fatores de confusão. Manter os dentes naturais em oclusão pode ter repercussões importantes na manutenção de uma alimentação saudável. |