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Mancha de Pyrenophora em grãos de aveia : período de suscetibilidade, características bioquímicas dos grãos e influência da época de colheita

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Bocchese, Carla Azambuja Centeno
Orientador(a): Martinelli, Jose Antonio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/72656
Resumo: A mancha negra dos grãos de aveia branca, cujo principal agente é Pyrenophora chaetomioides, é caracterizada pelo escurecimento de seus tecidos superficiais e pode ocasionar redução na qualidade e valor dos mesmos para a indústria alimentícia. É possível que características bioquímicas presentes nestes tecidos possam influenciar na resistência ao patógeno. Evidências do papel de componentes bioquímicos constitutivos e induzidos na resistência dependem da demonstração de que estão presentes ou são produzidos em quantidade suficiente, no local e tempo exatos, para inibir a penetração e desenvolvimento do patógeno nos tecidos da semente. Os objetivos deste trabalho foram: i) Conhecer o processo de formação da mancha nos grãos e identificar a época de maior incidência de P. chaetomioides nos componentes florais após a emissão da panícula até a maturação fisiológica;ii) Avaliar os índices de suscetibilidade de 15 genótipos de cultivares de aveia branca à mancha negra e sua correlação com a infecção;iii) Correlacionar a presença de lipase e peroxidase em grãos maduros com a suscetibilidade à P. chaetomioides e formação da mancha. Não houve correlação entre o percentual de grãos não manchados e o nível de infecção (r=- 0,18). O período de suscetibilidade à formação da mancha compreende a fase de grão aquoso até o momento da colheita dos mesmos. Os genótipos selecionados agruparam-se em diferentes níveis de incidência com relação à mancha-negra e infecção, mas não houve correlação entre estas duas variáveis. A análise de grãos maduros dos genótipos selecionados apresentou diferenças significativas nos níveis de peroxidase e lipase, entretanto, não houve correlação significativa com relação à resistência para formação de mancha e infecção. As curvas de atividade da peroxidase durante o desenvolvimento dos grãos também não foram suficientes para separar cultivares com maior e menor nível de resistência.