Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Silva, Itubiara Maciel da |
Orientador(a): |
Poli, Cesar Henrique Espirito Candal |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/262550
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Resumo: |
A carne de cordeiro é considerada uma carne nobre, chegar no ponto ótimo de abate desses animais significa ofertar ao mercado uma carcaça de qualidade. As medidas morfométricas realizadas in vivo podem ser um bom parâmetro para estimar as características físicas da carcaça. Este trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho, e correlacionar as medidas in vivo com as características da carcaça de cordeiros da raça Texel em confinamento, com dietas de alto e baixo ganho de peso. Os cordeiros Texel foram distribuídos em dois tratamentos com delineamento inteiramente casualizado. Sendo: T1) Tratamento de alto ganho (n=10) recebendo dieta à base de volumoso e concentrado, numa proporção de 39:61; T2) Tratamento baixo ganho (n=7), eram suplementados com uma dieta rica em volumoso e baixa em concentrado. Os animais do T1 foram abatidos com 54 dias de confinamento, já os animais do T2 permaneceram 90 dias no confinamento e tiveram 3 dietas distintas, com aumento progressivo do concentrado com diferentes proporções de volumoso: concentrado, em relação ao concentrado e a proporção volumoso: concentrado, a 1° dieta na proporção de 80:20 até o 54o dia, na proporção de 75:25 até o 76o dia, do 77o dia ao abate a relação foi de 60:40. Foram realizadas avaliações de desempenho e medidas morfométricas in vivo e na carcaça. Os animais com dieta de alto ganho (T1) foram superiores em relação ao ganho de peso (GMD), escore de condição corporal (ECC), perímetro torácico (PT), altura de anterior (AA) e altura de posterior (AP) comparado aos animais da dieta de baixo ganho. Quando comparadas as medidas físicas da carcaça, o peso de carcaça fria (PCF), comprimento interno de carcaça (CIC) e perímetro de garupa (PG) foram maiores no T1 (P<0.05), não havendo diferença (P>0.05) para cobertura de gordura (CG), Conformação, comprimento de perna (CP), comprimento externo de carcaça (CEC), largura de garupa (LG) e perímetro de tórax (PT) entre os tratamentos (P>0.05). As variáveis morfométricas in vivo que apresentaram alta correlação com as características da carcaça foram o ECC final; comprimento corporal (CC) final e PT final. A análise multivariada mostrou importantes modelos de predição, o primeiro modelo identifica que o consumo diário dos animais explica 76,8% do peso de carcaça fria; o peso e o comprimento corporal ao abate explicam 76,4 % da cobertura de gordura; o terceiro modelo explica 68,5 % da variação da conformação da carcaça de cordeiros Texel a partir da CG e do perímetro de garupa (PG). Concluímos que as medidas morfométricas in vivo como perímetro torácico (PT), comprimento corporal (CC) e ECC podem ser usadas como variáveis que se correlacionam com características da carcaça de cordeiros Texel, independente da sua taxa de crescimento. |