Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Teixeira, Bruno Costa |
Orientador(a): |
Oliveira, Álvaro Reischak de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/77181
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Resumo: |
Existem evidências mostrando que diferentes tipos de contração realizadas no exercício de força, podem causar alterações distintas na hemostasia e inflamação. O exercício estimula a coagulação através do aumento do fator VIII (FVIII) e de fator von Willebrand (FvW). A atividade fibrinolítica é regulada, principalmente, pelo ativador de plasminogênio tecidual (t-PA) e pelo inibidor do ativador de plasminogênio tipo 1 (PAI-1), o aumento da atividade fibrinolítica como consequência da atividade física é atribuída ao aumento da liberação de t-PA pelo endotélio vascular e à diminuição na atividade do PAI-1. O exercício excêntrico causa maiores danos à fibra muscular e uma maior resposta inflamatória de proteína C reativa (PCR). A PCR quando aumentada desregula o balanço entre coagulação e fibrinólise devido ao aumento de PAI-1 o que aumenta o risco para formação de trombos. Participaram do estudo 11 sujeitos jovens, sedentários, com idade média de 25,4±2,8 anos, estatura 176,2±4,4 cm, massa corporal 77,1±8,7 kg, massa de gordura 32,3±5,2 kg e VO2máx 41,4±6,5 ml/kg/min-1. Na primeira semana os sujeitos realizavam três visitas ao laboratório, na primeira visita realizavam coletas de sangue pré e pós protocolo, uma contração voluntária máxima (CVM) em um protocolo de dano isocinético, na segunda e terceira visita os sujeitos realizavam apenas a coleta de sangue e a CVM. Na segunda semana após sete dias de descanso os sujeitos repetiam todos os testes da semana anterior mudando apenas o tipo de contração. Os protocolos de dano concêntrico eram decididos por sorteio no dia do teste. O protocolo excêntrico apresentou maior déficit de torque 24h (62,4±30,6 5,3 ± 29,9 Nm) e 48h pós a realização (64,3±33,6; 2,5±31,1Nm). Também existiu um aumento de PCR no excêntrico 48h pós (0,140±0,04; 0,06±0,04 mg/L) e um aumento da inibição de fibrinólise por aumento de PAI-1 48h pós quando comparados ao concêntrico (13,5±7,5; 7,3±6,7 ug/L). Além disso, foi encontrada uma correlação positiva entre PCR e PAI-1 no protocolo excêntrico 48h pós r= 0,69; p< 0,05. Concluímos com este estudo que o exercício excêntrico causa maior perda de força, maior resposta inflamatória e essa resposta inflamatória aumenta a inibição do processo fibrinolítico. |