Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Maússe, Abedeningo Sebastião |
Orientador(a): |
Svartman, Eduardo Munhoz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/239141
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Resumo: |
A presente tese foi desenvolvida com o principal objectivo de analisar as Estratégias de Segurança Nacional e de Política Externa implementadas pelo governo de Moçambique para fazer face ao ambiente de guerra imposto pela conjuntura regional e internacional. A pesquisa foi orientada na base da teoria dos CRS desenvolvida pela escola de Copenhaga por Buzan e Weaver, tendo a sua operacionalização permitido enquadrar o clima de guerra em Moçambique como resultado da confluência das dinâmicas regionais e internacionais em interacção. Entre 1985 e 1987, o governo moçambicano adoptou uma estratégia de Segurança Nacional e de Política Externa assente na combinação entre a campanha diplomática e as operações militares para fazer face a guerra. A campanha diplomática foi complementada pela Estratégia Militar, que consistiu na construção de um exército moderno mediante aquisição de meios modernos de combate e criação de condições logísticas adequadas. As duas estratégias conferiram às FAM/FPLM uma grande capacidade combativa, facto que permitiu ao governo fazer face ao conflito interno e as agressões militares externas. O estudo permitiu concluir que o fim da guerra em Moçambique e na África Austral, foi determinado pelo colapso dos factores regionais e internacionais de conflitualidade, justificados pelo fim do apartheid e da Guerra Fria, respectivamente. Ao nível da África Austral constata-se, em 1994, o surgimento de um novo padrão de relacionamento da África do Sul com a região e com o mundo, pois já tinha desaperecido o sistema do apartheid - factor que havia colocado o país em confronto nos planos interno, regional e internacional. |