Entre a segurança e o desenvolvimento : a política externa do governo Castelo Branco (1964-1967)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1999
Autor(a) principal: Silva, André Luiz Reis da
Orientador(a): Vizentini, Paulo Gilberto Fagundes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/256433
Resumo: Este trabalho busca identificar os postulados de atuação do Brasil no contexto internacional durante o governo Castelo Branco (1964-1967), a partir do binômio seguraça e desenvolvimento. Defende a hipótese de que a segurança não subordinou o desenvolvimento nesse período - como as interpretações correntes costumam sugerir - mas sim que a segurança articulou-se com uma nova opção de desenvolvimento: o desenvolvimentismo associado ao capital internacional. Dentro dessa perspectiva, este trabalho discute e matiza os princípios fundamentais da política externa do Governo Castelo Branco, sua articulação com o binômio segurança e desenvolvimento e as principais atuações internacionais do Brasil no período. Entre as principais mudanças da política externa do governo Castelo Branco em relação ao governo anterior, estão: a utilização da Doutrina de Segurança Nacional, com ênfase na divisão do mundo em fronteiras ideológicas, como modelo teórico para a inserção continental do Brasil; uma expressiva aproximação dos Estados Unidos e a diminuição da presença brasileira em questões extra-hemisféricas.