Crescimento de plantas e modificações de propriedades do solo após várias aplicações de resíduos de curtume e carbonífero

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Quadro, Maurizio Silveira
Orientador(a): Tedesco, Marino Jose
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/17607
Resumo: Foi iniciado na safra agrícola de 1996/97 um experimento de campo de longa duração com aplicação de resíduos de curtume e carbonífero, na Estação Experimental da Universidade Federal de Rio Grande do Sul (30º 05'76" S; 51º 40' 67" W). Na safra de 2005/06, foram retiradas amostras de solo para analise e foi semeada mamona (Ricinus comunis). Nas amostras de solo de superfície (0 a 20 cm) foram avaliados os efeitos residual e de reaplicação dos resíduos em plantas de mamona e de cenoura (Daucus carota) em vasos. A decomposição dos resíduos de curtume no solo foi estudada pela disponibilidade de N para a cultura do milho e pela volatilização de C-CO2. Foi avaliada a capacidade de acidificação do resíduo carbonífero. Foi observado que as duas aplicações anteriores e a reaplicação dos resíduos, não afetaram o crescimento das culturas nos estudos de campo e em vasos, com as taxas de aplicação utilizadas. Os teores de cromo determinados nas plantas não são considerados prejudiciais para o consumo. Não foi observada translocação do cromo para camadas sub-superficiais do solo. A decomposição de resíduos de curtume no solo foi superestimada pela técnica de volatilização de C-CO2, quando comparada à liberação de N para as plantas. Foram necessários 66 a 29 kg de CaCO3 ha-1 ano-1 para neutralizar a acidez gerada pela decomposição do resíduo carbonífero em 345 dias, sendo que a quantidade requerida diminui com o aumento do diâmetro de partículas.