Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Guerra, Marcelo Teodoro Ezequiel |
Orientador(a): |
Galia, Carlos Roberto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/232495
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Resumo: |
Introdução: As fraturas de baixa energia cinética comprometendo a extremidade proximal do fêmur de pacientes com mais de 60 anos de idade têm taxas de incidência muito elevadas com alto risco de mortalidade. Desta forma, torna-se muito importante identificar quais são os fatores pré-operatórios que associados a esse desfecho. Sabidamente, entre outros baixos níveis de 25(OH)D3 estão relacionados com mortalidade em todos os cenários médicos. Objetivo: O objetivo de nosso estudo é avaliar a associação dos níveis de 25(OH)D3 e o desfecho mortalidade em pacientes com mais de 60 anos tratados cirurgicamente para a correção de fraturas da extremidade proximal do fêmur em nossa região geográfica. Método: Coorte prospectiva de pacientes submetidos a tratamento cirúrgico de fraturas da extremidade proximal do fêmur. Por ocasião da admissão, foi medidos níveis de Vit. D, entre outros dados. Os pacientes foram acompanhados durante um período mínimo de 1 ano para registrar a ocorrência ou não de mortalidade. Resultados: Um total de 236 pacientes fecharam critérios de inclusão, porém 27 não tiveram a Vit. D medida na admissão. Assim, 209 pacientes foram incluídos no estudo com uma média etária dos sobreviventes de 79.5 anos + 7.6 e no grupo que faleceram no primeiro ano pós-operatório de 80.7 anos + 8.2 (p = 0.346). Os níveis de 25(OH)D3 dos pacientes que sobreviveram foram significativamente superiores em relação aos que faleceram (p=0,003). Após o ajuste com a variáveis albumina, sexo e idade, observamos que níveis inferiores a 12,5 ng/mL são fatores de risco significativo independentemente de mortalidade (OR ajustado: 7,6 IC 95%: 2,35 a 24,56). Conclusão: Nossos dados sugerem que níveis de 25(OH)D3 abaixo de 12,5 ng/mL aumentam significativa e independentemente os risco de mortalidade no primeiro ano pósoperatório dos pacientes submetidos a correção cirúrgica de fratura de baixa energia cinética da região proximal do fêmur de pacientes com mais de 60 anos de idade em nossa região geográfica. Por outro lado, a albumina baixa também mostra associação significativa com o desfecho mortalidade nesses pacientes. Os demais fatores, em nossa amostra, não revelaram associações significativas. |