Gente-caracol : a cidade contemporânea e o habitar as ruas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Gomes, Rita de Cássia Maciazeki
Orientador(a): Sousa, Edson Luiz Andre de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/8342
Resumo: Este trabalho tem como eixos de reflexão a Cidade Contemporânea e o Habitar as Ruas. Partimos de um foco: as pessoas em situação de rua. Mas entendemos que pensar a população de rua não se dá de forma isolada, mas em conexão com a cidade e o habitar as ruas. Buscamos investigar como se dá o processo de subjetivação das pessoas no espaço urbano da cidade contemporânea e, em especial, daquelas em situação de rua. A partir dos pressupostos da pesquisaintervenção, oriunda da Análise Institucional Socioanalítica, estabelecemos o que chamamos de encontro-intervenção com a população de rua. Procuramos dar visibilidade a uma realidade que pouco temos contato, e por muitas vezes, já impregnada, estereotipada, estigmatizada a respeito de quem seja a população em situação de rua. Apostamos, então, na abertura de espaços para a apresentação de falas, discursos, textos, conversas, diálogos com nossos interlocutores na tentativa de constituir um mapeamento das relações que se estabelecem no espaço urbano. Assim, podemos entender de duas formas o enunciado “habitar as ruas”: enquanto espaço de interação, de encontro, espaço da polis. Espaço de pensar a vida, de relacionar-se com o outro, de construir alternativas de vida de qualidade para todos e não apenas para alguns. E também, como espaço de abrigo, refúgio para aqueles que não moram entre quatro paredes, e têm a rua como casa. O habitar as ruas vem num sentido propositivo de abrirmos brechas em nossas relações para o convívio com o outro, com o diferente. Abrir-se a uma cidade múltipla, uma cidade do contato, da vida.