Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Silva, Paula Barcellos da |
Orientador(a): |
Só, Marcus Vinicius Reis |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/214719
|
Resumo: |
Introdução: Este estudo teve como objetivo comparar a eficácia da administração de paracetamol, isolado ou associado a codeína, para o controle da dor em casos de abscesso dentoalveolar agudo em evolução. Metodologia: Foram incluídos 39 pacientes que procuraram o atendimento odontológico na Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, apresentando o diagnóstico de abscesso dentoalveolar agudo em evolução e que, na mensuração com a Escala Analógica Visual, apresentaram escores de dor superiores ou iguais a 40 mm. Após o tratamento de urgência, os participantes foram alocados aleatoriamente em um dos dois grupos experimentais: Grupo paracetamol – prescrição de paracetamol (1.000 mg) e Grupo paracetamol/codeína – prescrição da associação de paracetamol (1.000 mg) e codeína (30 mg), ambos em esquema de dose por via oral, a cada 6 horas, durante 3 dias. Os escores de dor foram registrados pelo próprio paciente, nos tempos de 6, 12, 24, 48 e 72 horas após o atendimento, através do preenchimento de um diário de evolução da dor, contendo a Escala Analógica Visual. Resultados: Em ambos os grupos, houve redução dos escores de dor ao longo do tempo, havendo uma redução significativa dos escores em 12, 24, 48 e 72 horas, em relação aos valores iniciais (P<0,05). No grupo paracetamol/codeina os escores em 48 horas foram significativamente menores em relação aos iniciais e aos escores das 6 horas (P<0,05) e os escores em 72 horas foram significativamente menores em relação aos iniciais e aos escores das 6 e 12 horas (P<0,05). No grupo paracetamol os escores em 72 horas foram significativamente menores em relação aos iniciais e aos escores das 6 horas (P<0,05). Para todos os intervalos de tempo testados, os grupos não foram significativamente diferentes (P>0,05). Não houve diferença significativa entre os grupos com relação à frequência de reações adversas (P>0,05). Conclusão: Ambas medicações foram eficazes no controle da dor do abscesso dentoalveolar agudo em evolução. É lícito sugerir que o paracetamol 1.000 mg pode ser usado no tratamento da dor do abscesso dentoalveolar em evolução. |