Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
David, Murilo Zanini |
Orientador(a): |
Pillar, Valerio de Patta |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/212844
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Resumo: |
Formigas são insetos sociais e sedentários, essa condição confere certas particularidades no estudo de comunidades ecológicas. Graças à sua organização em colônias, o grupo possui, de forma geral, capacidade de dispersão limitada. Assim, comunidades mirmecológicas respondem facilmente a fenômenos na escala local, tornando-as valiosos bioindicadores, especialmente em ecossistemas amplamente impactados pela ação humana, como os Campos Sulinos. O pastejo por gado bovino, atividade muito comum nesses ambientes, está intrinsecamente ligado à biodiversidade local. Por meio da seleção alimentar, bem como os demais efeitos ligados à sua presença (e.g. pisoteio, deposição de urina), o gado modifica o campo, gerando complexidade estrutural no ambiente. Seu efeito sobre a vegetação, por sua vez, pode acarretar em mudanças nos recursos e condições disponíveis para a mirmecofauna. É bem estabelecido em mirmecologia que comunidades de formigas se estruturam, ao menos em parte, devido a processos competitivos, que se dão usualmente pelo fenômeno da dominância ecológica. Entretanto, sabe-se também que a dominância em formigas é geralmente regulada pelas condições ambientais, que afetam o estabelecimento e expansão das colônias. Uma possível maneira de explicar como o ambiente estrutura as comunidades ecológicas é a metáfora dos filtros ambientais, em que uma espécie deve ser capaz de tolerar as condições de um determinado ambiente para que possa se estabelecer. Nesta perspectiva, o presente estudo busca compreender por meio da metáfora de filtros ambientais, como se estruturam comunidades mirmecológicas em campos do bioma Pampa no sul do Brasil. Verificamos se as condições ambientais: condição hidrológica, heterogeneidade ambiental, abertura de microhabitat e diversidade de recursos, eram preditoras da composição de espécies de formigas definida pelas abundâncias ou pelas incidências. Também testamos se as mesmas 8 variáveis eram preditoras da riqueza e abundância total de formigas. Além disso, avaliamos se há segregação temporal das comunidades mirmecológicas entre os períodos diurno e noturno. |