Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Santos, Cristina Mielczarski |
Orientador(a): |
Tettamanzy, Ana Lúcia Liberato |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/77153
|
Resumo: |
Este trabalho propõe uma análise de cinco romances do autor moçambicano Mia Couto, publicados no período de 2000 a 2009. Fazem parte do corpus os seguintes títulos: Mar me quer (2000), O último voo do flamingo (2000), A varanda do Frangipani (1996), O outro pé da Sereia (2006) e Antes de nascer o mundo (2009). A proposta consiste em verificar a representação da escrita – a palavra no papel – constituída pelo gênero epistolar – a carta, assim como o diário, o bilhete e o caderno de anotações, elementos constantes nos romances que constituem o corpus do trabalho. A representação da escrita por intermédio dessas formas é recorrente na maioria dos romances de Mia Couto e também elemento partícipe em inúmeros contos, seja como motivo, seja como tema, seja como elemento de constituição. Observou-se a singularidade do autor que, mesmo quando dá ênfase para a escrita, mostra como essa sofre um processo de imbricamento com a oralidade. Tentou-se ficar atento a questões que envolvem as personagens que empregam a escrita. Faz-se necessário destacar a importância do autor e sua obra para a literatura moçambicana, assim como seu ativismo na constituição e divulgação da cultura de seu país, quebrando arquétipos criados sobre o continente africano. Dialogou-se com críticos literários e estudiosos da literatura africana de língua portuguesa, dentre os quais destacamos: Ana Mafalda Leite, Patrick Chabal, Maria Fernanda Afonso, Manuel Ferreira e José Pires Laranjeira. Para dar conta da análise das missivas empregamos Carlos Reis, Michel Foucault e Mikhail Bakhtin. Sobre a realidade moçambicana, contou-se com Valdemir Zamparoni, José Luís Cabaço e João Carlos Colaço. |