Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Lacerda, Carla Renata
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Orientador(a): |
Fiamenghi Jr, Geraldo Antônio
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/22641
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Resumo: |
A família, apesar, das transformações sofridas nos últimos tempos quanto à sua formação, estrutura e função, ainda constitui o principal núcleo para o desenvolvimento psicológico dos filhos. É no ambiente familiar que a criança adquire um senso de identidade, capacidade e aceitação próprias, além de fornecer uma série de papéis carregados de valores que auxiliam no estabelecimento das identidades sociais, num sentido mais amplo. A presença de doença mental num dos pais pode trazer ao grupo familiar situações adversas e críticas nas relações estabelecidas, cujos efeitos e conseqüências podem ser perturbadoras tanto para o desenvolvimento saudável da criança, quanto constituir importante fator de risco para a ocorrência de situações de abuso e desenvolvimento de futuras psicopatologias. O objetivo desta pesquisa foi analisar a relação entre o encaminhamento da criança para atendimento psicológico e a presença de transtorno psiquiátrico em um dos pais, baseada nos dados dos prontuários de um ambulatório público de Saúde Mental. A partir das informações extraídas dos registros feitos nos prontuários das crianças encaminhadas e de seus pais, surgiram quatro categorias de análise: 1-presença de doença mental num dos pais diagnosticada com a CID, 2- presença de doença mental em algum familiar que reside com a criança ou esta se encontra sob sua responsabilidade como avós e tios clinicamente diagnosticados com a CID, 3- referência de doença mental num dos pais, porém não há diagnóstico clínico por não constar abertura de prontuário, 4 - adversidades no ambiente familiar da criança encaminhada, relacionando as quatro categorias com o motivo de encaminhamento da criança e o tipo de abuso ocorrido. Pode-se concluir que existe uma relação significativa entre os sintomas apresentados pelas crianças e as adversidades do ambiente familiar envolvendo doença mental, situações de crise e conflitos além de ser um fator agravante para a ocorrência de abuso contra a criança. É nítida a necessidade de uma abordagem de atendimento familiar nestes casos, incluindo ações preventivas em saúde e educação. |