Modelo estrutural de literácia financeira : um estudo sobre o comportamento financeiro de brasileiros considerando grupos com diferentes níveis de conhecimento financeiro e autoconfiança

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Ramalho, Thiago Borges lattes
Orientador(a): Forte, Denis lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/23304
Resumo: É cada vez maior a responsabilidade das pessoas em tomar decisões financeiras decisivas para a promoção de satisfação e bem-estar financeiro, o que aumenta a importância da literácia financeira, cujo conceito e mensuração ainda não foram estabilizados pela literatura. Nesta tese, literácia financeira foi definida como um conjunto de relações que possam explicar, ao menos parcialmente, o comportamento financeiro das pessoas, considerando a heterogeneidade presente no público amostral para diferentes combinações de conhecimento financeiro e autoconfiança. Assim, o presente estudo objetivou investigar se o modelo conceitual de literácia financeira proposto se aplica da mesma forma para todos os grupos estudados. Para tanto, foram utilizados os dados relativos ao estudo da OECD (2016), também usados e disponibilizados por Garber e Koyama (2016). Após análise, os dados resultaram em uma amostra final de 1487 brasileiros. As relações entre as variáveis foram estimadas por meio da modelagem de equações estruturais por mínimos quadrados parciais (Partial Least Squares – Path Modeling) e a investigação das diferenças entre os grupos foi realizada por meio de análise multigrupos. Os resultados obtidos indicaram que o modelo de literácia financeira teve conhecimento financeiro influenciando positivamente autoconfiança, com ambos afetando positivamente comportamento financeiro, mas, para pessoas com baixo conhecimento financeiro e baixa autoconfiança, assim como para os excessivamente confiantes ou com falta de confiança, o modelo não se aplicou, o que implicou em afirmar que programas de educação financeira podem não ser úteis se considerarem apenas o aprimoramento de conhecimentos técnicos, sem levar em consideração aspectos comportamentais.