Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Perez, Joice Pereira |
Orientador(a): |
Becker, Natália |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/38386
|
Resumo: |
De acordo com o censo escolar do INEP, desde o ano de 2004 o número de estudantes público da Educação Especial matriculados na rede regular de ensino vem superando o número de matrículas nas Escolas Especializadas, trazendo novos desafios à Educação Especial Inclusiva para a garantia de permanência e aprendizagem dos estudantes. A compreensão das práticas e estratégias de ensino utilizadas pelos professores, suas lacunas e barreiras pode contribuir para fomentar políticas públicas que promovam a qualificação do atendimento a este público. Este estudo tem como objetivo caracterizar o Atendimento Educacional Especializado (AEE), descrevendo o perfil acadêmico dos professores, suas práticas pedagógicas, barreiras que dificultam o trabalho, senso de autoeficácia para práticas inclusivas e suas relações com perfil dos estudantes público do AEE. Estudo quantitativo, transversal, exploratório e correlacional. A amostra contou com 61 professores designados nas Salas de Recursos Multifuncional do Atendimento Educacional Especializado, das unidades educacionais do ensino fundamental da Diretoria Regional de Educação Pirituba/Jaraguá, da Rede Municipal da cidade de São Paulo. Os instrumentos utilizados foram: questionário sociodemográfico (perfil de formação dos professores e caracterização dos estudantes público do AEE) e a Escala de Eficácia Docente para Práticas Inclusivas. Foram realizadas análises descritivas de frequências e análises inferenciais de correlação de Pearson, utilizando-se alpha < 0,05 para significância. Os resultados mostraram maior senso de autoeficácia em professores com mais formações, maior tempo de experiência no magistério e maior idade, corroborando com achados de estudos internacionais. A colaboração e articulação entre os professores, evidenciou correlações positivas para autoeficácia docente, sugerindo novas configurações ao AEE que superem a modalidade em contraturno. O perfil dos estudantes evidenciou a maioria com TEA e melhor autoeficácia dos professores junto aos estudantes com maior idade e maior frequência a sala de recursos multifuncionais. Foram identificadas barreiras para a inclusão, como a falta de recursos humanos, de especialização pedagógica e presença de barreiras atitudinais da equipe, as quais apresentaram correlações negativas com a autoeficácia docente. Este estudo descreve e evidencia aspectos que necessitam de atenção nas políticas públicas educacionais voltadas para a inclusão, para que possam atuar em uma melhor qualificação do trabalho docente realizado no AEE. |