Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Karla Guimarães Santos
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Orientador(a): |
Terence, Mauro César
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/26434
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Resumo: |
Os aços inoxidáveis foram desenvolvidos no início do século XX, desde então encontram-se em constante aprimoramento. Como as ligas metálicas os aços inoxidáveis são classificados de acordo com a composição química, sendo os aços inoxidáveis austeníticos responsáveis por 2/3 da produção mundial de aço inoxidável, devido à sua resistência à corrosão à oxidação, resistência mecânica a quente, trabalhabilidade e soldabilidade. Essas propriedades são adquiridas com adição de diferentes elementos de liga. Na indústria o processo de soldagem é um dos mais aplicados em aços inoxidáveis austeníticos. Tanto os elementos de liga quanto os diferentes processamentos influenciam de maneira direta na microestrutura do aço. Os aços inoxidáveis austeníticos apresentam microestrutura predominante austenítica, porém durante a solidificação esta estrutura é alterada devido a formação de ferrita delta, derivada da segregação de elementos estabilizadores da ferrita. A quantificação da ferrita delta é de suma importância para as propriedades de ductilidade, susceptibilidade de trincas e resistência mecânica. Além disso fases intermetálicas como a sigma precipitam a partir da ferrita delta. Existem diversos tipos de reagentes utilizados para realizar ataques químicos/eletrolíticos para revelar essas fases na microestrutura. Este trabalho estudou uma metodologia para a caracterização microestrutural das ligas de aços inoxidáveis austeníticos AISI 316L e AISI 317L, soldados pelo processo GTAW e submetidos a tratamentos térmicos com diferentes tempos, com o intuito de revelar a ferrita δ, e as fases intermetálicas, sigma (σ), chi (χ) e a fase de Laves (η). As ligas AISI 316L e AISI 317L foram selecionadas por serem características para a aplicações que exigem alta resistência à corrosão. Ambas as ligas AISI 316L e AISI 317L foram solubilizadas a 1080 ˚ C, com diferentes tempos. Analisaram-se amostras de ambos materiais no metal de base e na solda, na condição de soldado e sem tratamento térmico. Segundo Vander Voort ataques eletrolíticos utilizando os reagentes nas proporções: 10% de ácido oxálico, 10% KOH e 20%NaOH, todas submetidas a uma tensão de 6V durante 60s, revelam a ferrita δ e algumas fases intermetálicas com a σ (sigma). Além disso, realizou-se estudo quanto a corrosão por pite pelo método de polarização cíclica potenciodinâmica. Concluiu-se assim como as referências bibliográficas que a presença de fases intermetálicas afeta diretamente na resistência à corrosão por pite. As amostras sem tratamento térmico apresentaram maior percentual de ferrita delta e mostraramse mais resistentes a corrosão por pite. |