O vidro no ateliê contemporâneo

• Ano de defesa: 2018
• Autor(a) principal: Nemirovsky, Lila Teofila
• Orientador(a): Mello, Regina Lara Silveira
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
• Palavras-chave em Português: criatividade; processo criativo; arte em vidro; vidro contemporâneo; gatekeepers
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES::ARTES PLASTICAS
• Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25042

O trabalho analisa o processo criativo de seis artistas contemporâneos especializados na criação de obras em vidro, incluindo a autora. Foram selecionados por sua linguagem artística original e sensível, e por sua trajetória reconhecida no campo da arte. Os cinco artistas foram entrevistados e uma obra representativa de cada foi escolhida em comum acordo, para observação do processo de criação. A pesquisa apoia-se no modelo sistêmico da criatividade e no conceito do flow desenvolvidos por Csikszentmihalyi. Visando compreender a inserção dos artistas selecionados no campo da arte contemporânea em vidro, foram mostradas as instituições internacionais mais importantes no âmbito, consolidadas como os museus e escolas especializadas, galerias e feiras. A dinâmica do processo criativo foi observada na percepção dos artistas, no relato dos entrevistados e na autoanálise da autora na criação de uma obra em vidro. Foi elaborado um roteiro para a entrevista que procurou investigar inspirações, influencias do entorno, tempos de concepção e produção da obra, rituais, aceitação do acaso, utilização de esboços e outras formas de registro das ideias no decorrer do processo. Observou-se o conhecimento técnico, tanto absorvidos em escolas ou pela tutoria de outro artista, quanto desenvolvidos na experiência do próprio artista, e foi revelado o passo a passo da manufatura de cada obra. Conclui-se que o artista trabalha profundamente envolvido no processo, fascinado pela criação das formas e plasticidade da matéria, como transparências e brilhos, que tornam o vidro um material expressivo inserido no campo da arte contemporânea.