Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silveira, Charles Willians
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Orientador(a): |
Bueno, Marcelo Martins
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25022
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Resumo: |
O estudo da história da arte é um importante caminho nas ciências humanas. A pesquisa hermenêutica das obras de arte possibilita-nos uma compreensão mais amalgamada da própria existência humana. Um dos historiadores da arte que veio ter grande destaque na virada do século XIX para o século XX foi o alemão Aby Warburg. Segundo o historiador, profundamente inspirado pela perspectiva nietzschiana, a obra de arte carrega Imagens-fantasmas; imagens-sobreviventes que insistem em nos assombrar. Dentro desta nova perspectiva, o trabalho objetiva demonstrar, por meio da iconologia de Warburg e da genealogia nietzschiana, como a obra de arte sobrevive no decorrer do tempo, por meio de seus fantasmas, e o que ela pode dizer sobre o contemporâneo. A obra Criação de Adão, de Michelangelo, será a ferida aberta no tempo, para que possamos compreender como deter o avanço do niilismo, após a morte de Deus. O que poderia nos dizer, ainda, essa obra de arte sobre a criação, em um mundo marcado pela “morte de todas as mortes?”. Portanto, a arte surge como um caminho alternativo para o sagrado. A ferida causada pela morte de Deus é fonte de dor para contemporâneo, mas também possibilidade de salvação. A “imagem que cura”, poderia ser o título deste trabalho. Usando a dor como fonte de significação, na ausência de um criador a priori, precisamos assumir a postura artística. Tacitamente, o ato de criar é a real imagem e semelhança entre o divino e o “além-do-homem”; a conclusão e o antídoto contra o niilismo. |