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A Práxis reformada e o desenvolvimento educacional do Brasil na segunda metade do século XIX

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Carmo, César Guimarães do lattes
Orientador(a): Lopes, Edson Pereira lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25592
Resumo: Este texto reflete, a partir das Ciências da Religião, sobre a práxis reformada e o desenvolvimento educacional do Brasil na segunda metade do século XIX. Aborda como tema central, os pressupostos da práxis Reformada ligadas à educação, e examina secundariamente a práxis da Igreja Católica Apostólica Romana quanto ao mesmo tema. Verificou-se a presença e a atuação da Igreja Católica através dos jesuítas: seus métodos e resultados de sua atuação até a expulsão em 1760, no contexto das reformas pombalinas. Observou-se que a Reforma do Século XVI trouxe em seu bojo uma nova visão de inserção do indivíduo na sociedade, onde ele deveria cumprir sua missão divina. O fiel foi convocado a louvar a Deus e servi-lo no mundo e em cada aspecto da vida e desenvolver as habilidades concedidas por Deus, não somente na religião, mas na política, na ciência, na arte, na educação, enfim, em todas as esferas, nas quais Deus é servido, por meio da atividade humana. Este pensamento, verificado principalmente em Calvino, norteou a conduta dos primeiros missionários nas terras brasileiras, especialmente, dos presbiterianos, foco desta pesquisa. Eles desenvolveram a práxis reformada na construção de uma relação com o mundo, que o transforma. Fundamentaram-na através de uma experiência espiritual autêntica, não em um conhecimento obscuro, mas no desenvolvimento das obras e na vida prática, distanciando-se do escolasticismo e do aristotelismo. Entenderam, a partir do pensamento reformado, a educação como ferramenta necessária para o desenvolvimento da fé e transformação social. A educação, visava portanto, formar homens com valores morais que se envolveriam nos deveres para com Deus, para consigo mesmo, para com o seu próximo e para com a sua pátria. Os resultados obtidos foram evidenciados com a fundação e a história do Instituto Presbiteriano Mackenzie e do Instituto Presbiteriano Gammon.