"Eu queria muito aprender português mais : aspectos da língua portuguesa em uso em Timor-Leste pós-independência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Busquets, Vera Lúcia Consoni lattes
Orientador(a): Brito, Regina Helena Pires de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Espanhol:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25441
Resumo: Como um dos resultados do Projeto Universidades em Timor-Leste, este trabalho é fruto do interesse da autora pelo uso do português em Timor-Leste após a Independência daquele país asiático, e teve como objetivo observar aspectos da fala e da escrita de timorenses, proibidos de usar a língua portuguesa de 1975 a 1999, durante a ocupação indonésia. Considerando os estudos de Marcuschi (2001, 2005, 2006a, 2006b), Marcuschi e Koch (2006), Koch (2000, 2002), Koch e Travaglia (2001, 2002), e a partir da observação e identificação da forma e função das marcas lingüísticas presentes em suas produções verbais, pretendeu-se conhecer melhor a expressão em português dos participantes do Projeto, como forma de aportar novas reflexões aos estudos feitos nessa área. Observou-se que dificuldades de sintaxe e de uso de vocabulário na elaboração dos textos selecionados provocam incoerências locais e apontam para um domínio ainda inseguro da língua portuguesa, mas não impedem que o leste-timorense entenda e se faça entender por seus interlocutores, ainda que seu discurso requeira esforço e aceitabilidade do ouvinte/leitor na reconstrução dos sentidos daquilo que ouve ou lê. Buscou-se, enfim, contribuir para os estudos da variedade timorense da língua portuguesa, declarada oficial pela Constituição da República Democrática de Timor-Leste, mas permanecem abertas possibilidades para análises que levem em conta características do discurso leste-timorense que este trabalho não pode considerar.