Gerenciamento do ponto de corte para a concessão de crédito no varejo brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Crespi Júnior, Hugo lattes
Orientador(a): Perera, Luiz Carlos Jacob lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/26290
Resumo: Uma das mais importantes ferramentas de financiamento no varejo brasileiro é o crédito direto ao consumidor oferecido nos estabelecimentos por ocasião da compra. Operado através de financeiras cativas ou parceiras, o crédito é, normalmente, concedido ou negado sem que se leve em conta seu efeito na lucratividade do varejista. Quando se recusa o financiamento para um produto de grande margem de lucro, o efeito sobre os ganhos da empresa é evidentemente maior do que quando essa recusa inibe a venda de produto de menor margem, o que sugere haver ineficácia no processo. Esta pesquisa visou verificar se há espaço para aumentar a rentabilidade no varejo brasileiro, introduzindo a margem operacional nos critérios utilizados para concessão de crédito direto ao consumidor. Utilizando a curva ROC e a abordagem oferecida por Stein (2005), construíram-se simulações em torno de valores reais praticados no mercado, que permitiram confirmar, através de um novo balanceamento dos erros tipo I e tipo II, que ocorre a maximização de ganhos empresarias quando as margens operacionais do varejo são consideradas para a determinação de pontos de corte em modelos de crédito direto ao consumidor.