Contando histórias para crianças com deficiências: uma possibilidade de atuação fonoaudiológica na estimulação da linguagem

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Marra, Silvia Cristina lattes
Orientador(a): Masini, Elcie Aparecida Fortes Salzano lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/22575
Resumo: Este estudo objetivou verificar a possibilidade de utilizar a contação de histórias como estratégia de estimulação de linguagem, de crianças com paralisia cerebral e deficiência mental, na atuação fonoaudiológica. Inclui a fundamentação desta dissertação revisão teórica sobre as concepções de histórias, fábulas, contação de histórias, narrativa presente na formação do homem, concepção de linguagem, paralisia cerebral e deficiência mental. Descreve o contexto de atendimento a quatro crianças entre 4 e 5 anos, duas do sexo feminino e duas do sexo masculino, com paralisia cerebral e deficiência mental, acompanhadas de suas mães, durante cinco meses em oito encontros quinzenais para contação de histórias, previamente adaptadas e moldadas às necessidades específicas destas crianças atendidas no setor de Fonoaudiologia do Ambulatório de Deficiência Mental das Casas André Luiz. A coleta e os registros de dados foram realizados por meio da filmagem dos encontros, com observações anotadas no momento da contação e complementados pelas respostas das mães a dois questionários, um inicial referente a elas e outro final referente aos seus filhos. A análise dos dados, realizada confrontando expectativas familiares iniciais com constatações finais e recortes de episódios dos atendimentos, mostrou que a estimulação da linguagem de crianças deficientes pode ser feita através da contação de histórias, desde que haja algumas adaptações e modificações com base nas necessidades dos sujeitos. Os resultados apontam para uma melhora na interação social, na intenção comunicativa, na atenção, memória e vocalização.