Batman vs Capitão América: os heróis norte-americanos por uma perspectiva cultural, discursiva e identitária

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Pizzolato, Juliana Escames lattes
Orientador(a): Hanna, Vera Lucia Harabagi lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25502
Resumo: A presente pesquisa propõe estudar dois super-heróis das histórias em quadrinhos norte-americanas, Batman e Capitão América, em um viés identitário, discursivo e cultural, partindo de uma breve retrospectiva acerca de suas origens (e editoras). Como objeto de pesquisa foi selecionada a história em quadrinhos (comics) Marvel vs DC (edição nº3), de 1996 – no Brasil publicada como Marvel vs DC: o Conflito do Século – que narra uma batalha entre ambos os super-heróis. A fim de analisar a razão da vitória do morcego em relação ao soldado patriota, fruto de uma votação online e cédula de papel nos EUA, optou-se por estudar, em recortes, a sociedade norte-americana entre a década de 1930 e 1990 para que pudesse ser observada a evolução dos super-heróis diante das transformações sociais que aconteceram no país (e no mundo). Sabe-se que foi a partir da década de 1930 que as HQs de super-heróis foram criadas no intuito de entreter a população que ansiava por esperança logo após a Queda da Bolsa de Nova York em 1929. Anos mais tarde, Batman e Capitão América eram lançados com propósitos diferentes: o primeiro enaltecendo uma imagem de um indivíduo capaz de tornar-se um super-herói com a persistência e inteligência para salvar a sua cidade; o outro um soldado patriota que vestia a bandeira azul-vermelha-branca para combater o nazismo no auge da Segunda Guerra Mundial. Partindo das teorias dos Estudos Americanos com Horwitz (2001), Winfried (2007; 2011), Baker (2004), e dos Estudos Culturais com Hall (2001; 2006; 2015), Bauman (2005) e Silva (2014) pretende-se complementar a dissertação com aspectos relacionados à identidade dos super-heróis e a influência cultural da América.