Arte/Educação em saúde: experiência com crianças e adolescentes atendidos no projeto Meu Corpo Meu Bem

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Munhóz, Euci Selma Siébra lattes
Orientador(a): Sanchez, Petra Sanchez lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
ONG
Palavras-chave em Inglês:
art
NGO
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/24896
Resumo: O presente trabalho trata de aspectos fundamentais para que crianças e adolescen-tes possam crescer, desenvolver e experimentar relações afetivas e seguras no con-texto de epidemias como Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis. O obje-tivo é desenvolver ações e práticas de Arte/Educação em Saúde e refletir sobre elas para serem aplicadas ao autocuidado, à prevenção de DST/Aids, às escolhas sau-dáveis para construção de projeto de vida voltados para crianças e adolescentes que vivem ou convivem com HIV/Aids, do Centro para a Criança e o Adolescente de Vila União, da Casa Assistência Filadélfia. A pesquisa com característica de pesqui-sa-ação do tipo participante apresenta a experiência de atendimento de crianças e adolescentes que vivem ou convivem com HIV/Aids no projeto Meu Corpo Meu Bem refletindo sobre as ações e práticas das oficinas de Arte/Educação em Saúde. Apresenta as possibilidades da Proposta Triangular de Ensino de Arte nas oficinas de Arte/Educação em Saúde, as práticas educativas em Arte do ponto de vista da equipe multidisciplinar e a cultura visual de crianças e adolescentes para promoção do autocuidado, prevenção de DST/Aids e projeto de vida. Os resultados apontam para o potencial da Arte no desenvolvimento de uma consciência crítica que possibi-lita a adoção de atitudes preventivas com relação às DST e a evolução da epidemia da Aids; a necessidade de formação profissional para os que trabalham no contexto de uma ONG/Aids; o envolvimento de pais e cuidadores na orientação em sexuali-dade de crianças e adolescentes; e a capacitação de professores do ensino formal e profissionais da saúde para atuarem em equipes multidisciplinares de prevenção primária de DST/Aids. Concluindo o estudo foi possível constatar que a realização de oficinas de Arte/Educação em Saúde possibilita a construção de um conhecimen-to replicável para outros espaços podendo ser adequado a outros públicos foco da atenção dos programas de prevenção de DST/Aids.