Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Vinic, Alessandra Aronovich
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Orientador(a): |
Schwartzman, José Salomão
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/22622
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Resumo: |
Os Transtornos Invasivos do Desenvolvimento (TID) são um grupo de condições caracterizadas pelo início na primeira infância de atrasos e déficits no desenvolvimento das habilidades sociais, comunicativas e comportamentais. O prejuízo da capacidade de empatia vem sendo apontado como um aspecto característico do endofenótipo dos TID. O presente estudo avaliou e comparou empatia em pessoas com TID e um grupo controle, através de tarefa de julgamento de expressões faciais básicas, contidas no Baralho da Empatia, instrumento desenvolvido pela pesquisadora. Foram avaliados 7 participantes com TID, do sexo masculino, com idades entre 6 e 15 anos, com QI mínimo de 70 (Wisc III) e que preenchiam critérios para diagnóstico de TID (DSM IV). Foram pareados por idade, sexo e inteligência com indivíduos com desenvolvimento normal. O grupo com TID errou significativamente mais que o controle, no julgamento de expressões faciais nas fotos (p< 0,001), nos desenhos (p=0,007) e nos dois testes quando analisado o desempenho total (p< 0,001). Houve diferença significativa entre controle e TID nas expressões de dúvida (p=0,031) e nojo (p=0,005) no Baralho de Desenhos, e nas Fotos, na expressão de nojo (p=0,018), sempre com maior índice de erros do grupo TID. Quando analisado o desempenho nas Fotos e Desenhos juntos, aparece diferença estatisticamente significante entre expressões de dúvida (p=0,012), nojo (p<0,001) e surpresa (p=0,006). Os resultados obtidos reforçam achados de pesquisas anteriores sobre o prejuízo da capacidade de empatia em pessoas com TID. |