Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Portal, Márcio Telles
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Orientador(a): |
Basso, Leonardo Fernando Cruz
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/23272
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Resumo: |
Esta tese estuda outcomes reais e financeiros de três questões importantes no contexto de mercados emergentes: regulação da discricionariedade sobre fundos internos, debt tax bias e estrutura de propriedade. Para tanto, esta tese está dividida em três ensaios. O primeiro verifica o efeito da regulação da discricionariedade sobre a política de dividendos no mercado de capitais chinês sobre eficiênca do investimento corporativo. Os resultados sugerem que a regulação implementada impacta positivamente a ineficiência do investimento e a propensão a subinvestir, sendo este efeito crescente com a o grau de restrição financeira e descrecente com o nível de folga financera, respectivamente. Os testes são robustos a diferentes especificações e testes de robustez. O Segundo ensaio analisa se o efeito do Allowance for Corporate Equity (ACE-type system) brasileiro reduz o viés tributário da dívida. Especificamente, investiga-se se o efeito tratamento contínuo dos juros sobre capital próprio afeta negativamente o nível de alavancagem financeira. Os resultados indicam que a política tributária implementada é similar a uma política de dividendos dedutíveis e não a um ACE. A implicação empírica é que o tratamento por juros sobre capital próprio aumenta o viés, produzindo um efeito rebote em relação ao que é esperado para essa política sobre o comportamento tomador de risco e estrutura de capital corporativa. Esse efeito rebote é homogêneo em firmas com diferentes status de restrição financeira. Há evidências de que acionistas influenciam a política de distribuição de caixa a acionistas, ajustando-a às suas próprias preferências tributárias. O terceiro ensaio investiga o efeito da empresa familiar sobre a performance corporativa e políticas financeiras (estrutura de capital, cash holding, e cash dividends). Usando uma amostra de firmas brasileiras, este estudo usa um treatment effect model para considerar os problemas de autoseleção e endogeneidade. Os resultados mostram que a firma familiar tem um efeito líquido negativo sobre a performance. O controle familiar tem um efeito sobre as políticas financeiras que indicam um comportamento de aversão ao risco para preservar o controle. Os resultados indicam mais comportamento tomador de risco em companhias de gestão familiar, sugerindo que tal comportamento de aversão ao risco é reduzido quando a família tem o controle e gestão da firma. Este é o primeiro estudo que considera o efeito do comportamento da empresa familiar por meio de múltiplas políticas financeira. |