Expressão dos biomarcadores c-MYC, CDX2 e Betacatenina no adenocarcinoma de próstata e sua correlação com fatores prognósticos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Ribas, Maurício Marcondes
Orientador(a): Ribas, Carmen Australia Paredes Marcondes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/30897
Resumo: Introdução: O adenocarcinoma de próstata tem sido extensivamente caracterizado molecularmente nos últimos anos para fornecer ferramentas que possam permitir a diferenciação de subgrupos com implicações prognósticas e terapêuticas diferentes. O c-MYC é um dos principais genes responsáveis pela regulação do crescimento e metabolismo celular e sua superexpressão o transforma em um potente oncogene. O CDX2 é um fator de transcrição nuclear intestinal e age como um importante regulador de genes específicos envolvidos na proliferação e diferenciação das células. A Betacatenina é uma molécula de sinalização nuclear e um oncogene bastante estudado nos cânceres humanos, incluindo o câncer de próstata. Objetivos: Avaliar a presença dos marcadores imunoistoquímicos c-MYC, CDX2 e Betacatenina no adenocarcinoma de próstata e analisar se a expressão dos marcadores c-MYC, CDX2 e Betacatenina apresenta correlação com fatores de prognostico. Material e Método: Foram selecionados 170 casos de adecarcinoma de próstata obtidos através de busca ativa em prontuário eletrônico SOUL MV HOSPITALAR com o CID10 C.61. Também foi realizada revisão dos prontuários físicos e de laudos anátomo-patológicos do Serviço de Patologia do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie de Curitiba no período compreendido entre 2011 e 2014.Foi realizada imunoistoquímica para os biomarcadores c-MYC, CDX2 e Betacatenina em todas as amostras. Dados clínicos retrospectivos foram coletados e plotados em tabelas de dados. Através da técnica TMA (tissue microarray) os tecidos foram submetidos a imunoistoquímica pela técnica de peroxidase. As informações clínico-epidemiológicas foram cruzadas com o resultado obtido pela imunomarcação e sua análise estatística. Resultados: Foram incluídos neste estudo 47 homens com média de idade de 61,6 ± 6,9 (48-75), com PSA médio de 11 ± 9,7 (2,4-60,5), Dos 47 pacientes incluídos no estudo, 70,2% tiveram escore de Gleason 5 ou 6 e 29,1 %, 7 ou 8. Em relação à classificação dos tumores, seis casos apresentaram estadiamento T3a e dois apresentaram-se como T3b. Um paciente apresentou metástase. Com relação aos biomarcadores só houve positividade em um dos pacientes para o c-MYC, nenhum a positividade para o CDX2 e uma para a Betacatenina. Conclusão: No adenocarcinoma de próstata houve expressão do c-MYC e Betacatenina, não foi encontrada correlação do c-MYC e Betacatenina com fatores de prognóstico.