Estresse e níveis de cortisol em mães de indivíduos com transtorno do espectro autista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Garcia, Aline Helen Corrêa lattes
Orientador(a): Brunoni, Decio lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/24563
Resumo: O presente estudo caso-controle foi baseado no pressuposto de que mães de filhos autistas poderiam mostrar, em relação à mães da população geral, mais indicadores de ansiedade e estresse com condizente perfil de produção de cortisol. Para testá-lo foram utilizados diversos instrumentos clássicos indicativos de ansiedade e estresse (PANAS: Positive And Negative Affect Schedule; BAI: Beck Anxiety Inventory; IDATE: Inventário de Ansiedade Traço-Estado; ISSL: Inventário de sintomas de estresse para adultos de Lipp; ASR: Adult Self-Report) e dosagens do cortisol salivar antes e após tarefas de indução do estresse agudo (TSST). Os resultados obtidos permitiram concluir que: Ansiedade Traço-Estado; ISSL: Inventário de sintomas de estresse para adultos de Lipp; ASR: Adult Self-Report) e dosagens do cortisol salivar antes e após tarefas de indução do estresse agudo (TSST). Os resultados obtidos permitiram concluir que: 1) o perfil de estresse e ansiedade foi similar nos 2 grupos de mães (casos e controles) em condições basais e após tarefas de indução de estresse; 2) imediatamente após a tarefa de indução de estresse os 2 grupos de mães mostraram aumento de sentimentos negativos e diminuição de sentimentos positivos sendo que após 20 minutos recuperaram os sentimentos positivos com efeito maior entre as mães caso; 3) a dosagem do cortisol basal das mães controle foi maior e as dosagens subsequentes seguiram o mesmo padrão do grupo casos; 4) os níveis do cortisol diferiram do esperado em relação à tarefa de estresse já que os maiores níveis foram atingidos na fase que deveria ser de recuperação; 5) A ativação emocional foi maior nas mães controles do que nas mães casos, corroborando com as maiores dosagens de cortisol nesse grupo; 6) As mães casos apresentaram níveis de cortisol basal e após a tarefa de estresse menores do que a das mães controles. 7) Mães casos e controles possuem condições socioeconômicas semelhantes, contudo o agravante de cuidar de uma criança com distúrbio do desenvolvimento, produz uma carga extra sobre as mães casos, levando a resiliência com menor reatividade a situações de estresse agudo, contribuindo para uma disfunção do eixo HHA, com diminuição dos níveis de cortisol salivar, antes e depois da tarefa de estresse. 8) outras variáveis precisam ser controladas, e um número amostral maior também é necessário para validação dos dados.