Cantoras e causas: como daniela mercury e iza apoiam diversidade de gênero e raça no instagram

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Carvalho, Juliana Camargo De
Orientador(a): Schwartz, Rosana Maria P. B.
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
iza
Link de acesso: https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/32253
Resumo: Esse trabalho se propôs a investigar o posicionamento e atuação das cantoras Daniela Mercury e Iza em relação às causas da transfobia/homofobia e antirracista, respectivamente, a partir do conteúdo que ambas produziram nos seus perfis na plataforma Instagram, rede social de maior acesso dos brasileiros no período estudado, durante seis meses durante o período de pandemia da Covid-19. Foram escolhidos dois marcos, em ambos os perfis, para o qual se passou a ser analisado o conteúdo produzido pelos dois sujeitos de pesquisa: a morte do americano George Floyd, que alavancou um movimento divulgado principalmente pelas redes sociais, O Black Lives Matter, no Brasil, Vidas Negras Importam; e a carta enviada por Daniela Mercury ao Ministro do Supremo, Luiz Fux, sobre descriminalização da homofobia em locais religiosos. A partir desses marcos, foram analisados posts, e como eles impactaram o público que as segue nesse meio baseado no comportamento de reação deles via essa mídia. A pesquisa ainda percorreu outros movimentos antes de chegar às redes sociais: por meio de pesquisa bibliográfica, filmográfica e registro de periódicos jornalísticos e institutos de pesquisa. A história contada nesse projeto abordou a formação do movimento feminista (de forma ampla e genérica) para preceder os perfis dos sujeitos da pesquisa (Daniela e Iza); além da construção social e histórica da música originalmente brasileira, o que permeou também a evolução do Brasil – de país colonial escravocrata negro à república – e como isso interferiu (e interfere) nos movimentos musicais e interpretações de musicistas.