Memórias e diáspora no romance Cabo-Verdiano caminho de São Tomé, de Ana Paula Fontainhas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Silva, Karine Teresa dos Santos
Orientador(a): Brito, Regina Helena Pires de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/28887
Resumo: O presente trabalho aborda questões referentes à memória como recurso na construção da identidade cabo-verdiana, por meio da análise de alguns elementos culturais e linguísticos presentes no livro Caminho de São Tomé, escrito por Ana Paula Fontainhas. Somado a isso, por meio de pesquisas sobre a história da colonização portuguesa na África, pudemos perceber o sofrimento e a violência a qual algumas colônias africanas foram submetidas. Cabo Verde reflete o apego às tradições orais, manipuladas pela memória dos mais velhos, e é a partir desta manipulação que a pesquisa verteu na busca de uma identidade multilinguística e cultural. Além disso, a obra escolhida proporcionou uma discussão acerca da autoria feminina no espaço lusófono, além dos aspectos culturais que fazem referência às situações reais ocorridas nos anos 40 do século XX na ilha. Foram estudadas questões voltadas à construção e pertença identitárias africana lusófona por meio de sua língua materna, o crioulo, uma vez que o interesse em compreender a constituição e a manutenção da identidade desse povo tornou-se necessário devido às similaridades que o Brasil tem com a África, principalmente, no universo literário contemporâneo. Dessa maneira, levando em consideração o valor dos estudos a respeito da língua portuguesa no espaço lusófono africano, o objetivo da pesquisa foi caracterizar a identidade cabo-verdiana valendo-se da memória como recurso para sua construção, tendo como base o estudo linguístico do romance Caminho de São Tomé.