Criança, espaço expositivo e arte contemporânea: antropofagia de aprendizagens

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Jorge, Maria Filippa da Costa lattes
Orientador(a): Martins, Mirian Celeste Ferreira Dias lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25045
Resumo: O presente trabalho se propõe refletir sobre as relações entre criança, Arte Contemporânea e espaços expositivos. A partir das minhas experiências como mediadora em diversas exposições observei a ação do corpo das crianças e suas respostas à mediação proposta, tendo como pauta a experiência do encontro. Sendo esta vivência uma fonte de crescimento e alicerce para a construção de significações, esta pesquisa surge com o interesse de investigar a relação cognitiva-lúdico-estética da ação da criança e de seu corpo frente à arte no espaço expositivo, problematizar a mediação cultural como ativação de corpos nestes espaços e a potência de possíveis objetos propositores. A Arte Contemporânea, as trocas afetivas, os diálogos, a criação de dispositivos propulsores são questões que marcam o foco central de análise: os espaços expositivos que abrigam arte são compreendidos como espaços de encantamento, descoberta, exploração ou somente pura diversão? Com sua expografia e curadoria podem influenciam o processo de descoberta e significados para a criança a partir de sua ação? Partindo da vivência como mediadora e de visitas a espaços voltados às crianças, ou não, com suas expografias e curadoria, disposição do espaço, visualização das obras, acolhimento e regras, a pesquisa se apresenta em pequenas histórias refletidas pelo olhar da teoria e se tornam uma antropofagia de aprendizagem. Assim, o processo de descoberta visa ampliar a compreensão da experiência estética e emancipadora das crianças como público cidadão mergulhando na cultura.