A relação entre idade subjetiva, metaestereótipos etários, ameça de estereótipo e experiência de inclusão em contact centers

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Bento, Kaique Dias
Orientador(a): Hanashiro, Darcy Mitiko Mori
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/33448
Resumo: Nas últimas décadas, a literatura tem relatado que as experiências subjetivas do envelhecimento podem contribuir para um melhor entendimento de processos psicológicos e fisiológicos, impactando, inclusive, o contexto organizacional. A Organização Mundial da Saúde já sinaliza que “é importante reconhecer que a idade cronológica não é um marcador preciso das mudanças que acompanham o envelhecimento”, já que fatores como cultura, gênero, papéis sociais e o contexto podem influenciar a visão do que é “ser velho”. Esses olhares fomentaram o desenvolvimento de pesquisas vinculadas à idade subjetiva de uma pessoa, definida como a idade com a qual um indivíduo se identifica e se percebe, a partir de aspectos como sua autoimagem, experiências, contexto cultural, papéis e relações sociais que exerce/desempenha. Igualmente importantes, outros temas passaram a ser considerados no contexto do trabalho, como os metaestereótipos etários e a ameaça de estereótipo. Os metaestereótipos, que são percepções sobre os estereótipos que grupos têm uns dos outros, desempenham um papel importante na ameaça de estereótipo e na experiência de inclusão. Quando indivíduos de grupos marginalizados percebem que são alvo de estereótipos negativos, experimentam ameaça, o que prejudica sua sensação de pertencimento e desempenho, podendo afetar a sua experiência de inclusão. No contexto desta tese, argumenta-se, portanto, que a idade subjetiva do trabalhador pode melhor explicar a sua experiência (ou não) de inclusão no ambiente de trabalho. Frente ao exposto, assume-se como objetivo geral analisar a relação entre a idade subjetiva, os metaestereótipos etários, a ameaça de estereótipo e a experiência de inclusão em contact centers. Foi efetuado um estudo empírico em um contact center junto a 272 colaboradores, que sustentou as cinco hipóteses propostas, demonstrando uma relação entre os construtos analisados. Dentre os resultados, também são exploradas orientações para pesquisas futuras, com temas pouco explorados que relacionem a idade subjetiva à gestão de pessoas e demais áreas/funções organizacionais.