Embalagem: um conceito do imagético perecível

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Quaresma, Carla Ronchi lattes
Orientador(a): Azevedo, Wilton Luiz de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/24693
Resumo: O presente estudo aborda aproximações dos conceitos de embalagem e imagem e, considera os impactos tecnológicos que viabilizam a reprodução de embalagens-imagens em série apontando o ―uso‖ ou ―consumo efêmero‖ das imagens descartáveis. Retrata um histórico das embalagens de consumo no Brasil paralelamente com pesquisadores que abordam conceitos de design, comunicação e imagem e busca a interdisciplinaridade das características selecionadas. Destaque para ―O mundo codificado‖ de Flusser (2007) como principal suporte. Explana a dependência humana frente à fabricação e utilização de embalagens. A questão é identificar seus aspectos comunicativos e intersubjetivos, além de analisá-la sob o ponto de vista do perecível. Neste ínterim depara-se então com Christo Javacheff e Jeanne-Claude e seus famosos ―empaquetages‖. Ao se buscar uma perspectiva histórica das embalagens de produtos, optou-se em apontar e extrair os principais fatos da sua evolução no Brasil. Aborda o ato de embalar diante da sociedade de consumo, em diálogo com os estudos de Certeau e Baudrillard, que investigam o comportamento da sociedade frente ao uso desses tipos de imagens e representações. Reconhece a embalagem como imagem, diante da saturação imagética da atualidade. Depara-se com o termo ―imago‖, que segundo Debray era a máscara moldada a partir do rosto de um morto e chega-se a Flusser e sua teoria sobre a codificação do mundo, na qual nos chama a atenção o fato de vivermos na era da saturação imagética e surgem dois campos complexos: a imagem e a comunicação. A banalização da imagem na sociedade de consumo é observada nas obras de Andy Warhol, crítico à comunicação visual e por fim, Baitello Junior que inaugura o termo ICONOFAGIA que lembra os rituais antropofágicos praticados pelos índios