Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Fernandes Junior, Matheus
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Orientador(a): |
Barros, Lucas Ayres Barreira de Campos
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/23582
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Resumo: |
As estruturas de controle e administração familiares são apontadas, por um lado, como eficientes e benéficas ao desempenho das empresas pelo seu potencial de redução de conflitos entre acionistas e administradores, menor miopia administrativa, reduzida assimetria de informação e possível influência social e política das famílias, entre outros fatores. Por outro, são apontadas como estruturas prejudiciais ao desempenho, por serem fonte de conflitos entre os acionistas majoritários e minoritários, estarem sujeitas ao nepotismo e particularismo, pela inibição de takeovers, por estenderem os conflitos familiares à empresa e assim por diante. As conclusões sobre a correlação (positiva, negativa ou inexistente) destes fatores com o desempenho das empresas seguem dúbias. Este trabalho investigou esta questão, trazendo duas contribuições principais: o estudo da relação entre controle familiar ou individual, famílias fundadoras e administração do fundador no contexto nacional e o uso de um índice específico para a medida da governança corporativa como variável de controle, o qual usualmente é tratado pela literatura estrangeira através de proxies. Na análise empírica foi investigado o desempenho das 230 empresas mais líquidas listadas na BM&FBOVESPA, nos anos de 2006, 2007 e 2008 frente ao controle familiar, ao controle da família fundadora da empresa e ao fato do cargo de CEO ser ocupado pela pessoa que fundou a firma, comparandoas aos grupos de controle não familiares ou não geridos pelo fundador. Modelos econométricos indicaram que, sob o ponto de vista de mercado, não há evidências claras de diferenças de desempenho entre empresas cujo controle é familiar ou individual e das famílias fundadoras e as empresas em geral. Já as empresas administradas pelo fundador (CEO fundador) apresentaram desempenho de mercado (Valor de Mercado sobre o Valor Contábil e Q de Tobin) superior às demais. Por outro lado, o desempenho operacional, medido por critérios contábeis, foi menor para o controle familiar, da família fundadora e para a administração do CEO fundador, comparado às empresas em geral. Os resultados referentes ao desempenho operacional diferem dos obtidos em estudos realizados nos Estados Unidos e Europa Ocidental que apontam relações positivas entre o desempenho de mercado e operacional - e o controle e administração familiares. |