Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Santos, Tiago Luis Silva
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Orientador(a): |
Brunstein, Janette
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/23663
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Resumo: |
O objetivo desta dissertação é descrever e analisar os processos de Aprendizagem Social para Sustentabilidade (ASpS) construídos nas relações entre os Agentes de Sustentabilidade do Agronegócio (ASA) e os produtores rurais clientes de um Banco orientado para o agronegócio. Procurou-se compreender o contexto de surgimento desses profissionais; o papel dos atores envolvidos na solução de problemas socioambientais; bem como os processos de ASpS que se direcionam à resolução de problemas socioambientais, apontando limites, avanços e potencialidades. Em relação à metodologia, optou-se pela realização de uma pesquisa qualitativa e interpretativa. Os dados foram construídos por meio de entrevistas em profundidade com 11 Agentes de Sustentabilidade do Agronegócio do Banco objeto de estudo, complementados pela pesquisa em documentos disponibilizados pela organização. Após análise e interpretação dos dados coletados, chegou-se a resultados que apontam um processo de aprendizagem que evolui desde a criação do cargo de Agentes de Sustentabilidade do Agronegócio pelo Banco. O processo de ASpS ocorre por quatro vias principais: na prática, pelo exercício diário da função e na interação com os atores sociais; no estudo das políticas institucionais que listam diretrizes e metas de sustentabilidade; na adoção de novas tecnologias; e nos treinamentos, cursos e eventos de atualização, aprimoramento e capacitação. Do ponto de vista dos avanços, ainda que o cargo tenha sido criado para mitigar riscos em operações realizadas, o Banco buscou, por intermédio do ASA, melhorar positivamente o desempenho orientado à sustentabilidade dos clientes com uma proposta que vai além da mera auditoria. Em relação aos resultados mais críticos, o atingimento de objetivos econômicos, sociais, ambientais, tem limitações significativas, tendo em vista o que a ideia-força do desenvolvimento sustentável pressupõe. Dimensões importantes da sustentabilidade não estão sendo consideradas, como as demográfica, política e cultural; as narrativas não indicam questionar nem refrear a expansão de negócios no campo que podem acabar, em última instância, sendo insustentáveis; tampouco remetem à falta do exercício do diálogo entre distintos atores sociais, o que prejudica a construção de um processo genuíno de aprendizagem social para sustentabilidade. Como contribuições, pretendeu-se fazer avançar as discussões sobre aprendizagem social para sustentabilidade no âmbito das instituições com fins lucrativos e, mais especificamente, no contexto da agricultura, além de apresentar elementos para aprimorar os processos de aprendizagem social para sustentabilidade. |