Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Abade, Emiliana
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Orientador(a): |
Bueno, Marcelo Martins
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/26533
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Resumo: |
Esta dissertação aborda a esperança em estudantes de escola pública do Ensino Fundamental Anos Finais, caracterizada como sentimento que se firma na realidade vivida, capaz de mover o indivíduo a buscar possibilidades que o levam a lutar para mudar uma situação que incomoda (FREIRE, 2018). Procurou-se investigar se a escola contribui para a manutenção desse sentimento, uma vez que a realidade social dos estudantes constantemente apresenta fatores que os levam a experimentar o sentimento inverso, a desesperança, pois enfrentam diariamente a violência, a miséria e o sofrimento. A coleta de dados foi feita mediante a realização de dois grupos focais que proporcionaram o diálogo entre estudantes que expressaram o sentimento de esperança por meio de crenças, projetos, experiências e relatos de situações de vida. Após a transcrição do material coletado, foi realizada a análise dos dados que apontou que a escola representa a base de formação para um futuro sólido, além de lugar de acolhimento que se contrapõe à violência das ruas. Entretanto os estudantes revelaram percepção crítica sobre condições culturais que provocam o abandono e mencionaram a bagunça, a sujeira, o vandalismo e as brigas dentro da escola como elementos que descaracterizam a esperança que esse espaço deveria promover. Uma observação relevante é a visão que os estudantes têm de uma escola de periferia que se distingue de outras e o modo menos ou mais esperançoso como enfrentam essa percepção, adaptando-se a ela ou propondo ações para a mudança. Ao final do texto, apresenta-se a discussão sobre a necessidade de uma educação com vistas à esperança, contrária a uma postura imobilizante dos atores envolvidos no processo ensino-aprendizagem e promotora do diálogo entre professores e alunos que, juntos, analisam a situação real vivida pelos educandos para que, identificados os desafios, busquem, de forma solidária, nunca solitária, soluções possíveis para transformá-la. |